Wednesday, January 17, 2007

Abortion Referendum

It’s not and, fortunately, will not be a subject indifferent for people....
It’s not something that leave people without an opinion and it’s also a way to challenge you’re own way of thinking and acting... because problems exist and the only way to solve them is to face them.
Details can make a difference, and having an opinion is also making something out of it... is good to talk and debate ideas but, is at least as important, to contribute to them in ways that will make them effective or at least will allow you to show you’re commitment or will!
It’s a way that we can influence the future and to our future, even if we’re not contributing to change things as they are, you have ways to act and to justify yourself with yourself. At the end, that’s what each of us is made of.
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One of the inaccurate questions that I always hear about the Abortion subject is if you’re in favor or against.... If someone asks me this, for sure I will say no! However there are things that we can not tolerate, lack of freedom to decide, hypocrisy, autonomy and lack of accompaniment, and many others...
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Let’s stop with lies or hiding from our decisions. Portugal is the only country in Europe, apart from Ireland and Poland were Abortion is seen as a crime. A crime that women do because they don’t have other chance, a crime that women suffer everyday on the rest of their life, a crime that could kill them, a crime because they think that the best option was taken.
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Let’s make things right! Let’s stop the criminalization or penalization!
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PS: I’m flying back to Portugal to vote.... however, I must state and complain on what is the reason and rational why other Portuguese based outside the country can not vote.

12 comments:

Soba said...

E nos casos em que o aborto é feito por pessoas que o usam como método contraceptivo? Que já o fizeram 5, 10, 15 vezes? E nos casos (porque os existe) em que é encarado com uma descontracção assustadora? Sim, porque nem todas as mulheres que abortam são santas, nem todas são pecadoras. O direito de poder abortar vem da premissa da liberdade e da responsabilidade e não da "pobrezinha que não tem outro remédio"...

Andre said...

Como podes ler no texto....
"because they think that the best option was taken."
Nao sei se percebo muito bem o teu ponto no entanto.....

Rute Martins said...

Na minha opinião, votar é um direito e uma obrigação cívica... infelizmente há demasiada gente q não usufrui dele (o q provavelmente tb é um direito que têm)... e por isso eu acabo sempre por admirar aqueles que alteram as suas vidas "simplesmente" para votar!!!

Soba said...

Estava a tentar dizer que não sei se concordo com a parte do discurso da "desgraçadinha" [«A crime that women do because they don’t have other chance, a crime that women suffer everyday on the rest of their life, a crime that could kill them, a crime because they think that the best option was taken.»]. Algumas sabem que não é a melhor opção. Algumas estão-se literalmente a cagar para se tomam a pílula agora ou fazem um aborto a seguir. Algumas nunca mais pensam nisso. Algumas tinham outras opções. Basear a defesa do Sim no argumento de que as mulheres abortam porque não tem outro remédio é, na minha opinião, perigoso. Porque uma simples entrevista pode arruinar esse argumento. Era só isso que eu estava a tentar dizer. Entendido?

Andre said...

Este e um discurso de tudo, menos de “desgracadinha”….
O que foi referido foram exemplos…. Metaforas….
Mas nao me admiro que tenhas interpretado assim…;)
Receio tenho eu (e bastante) do teu argumento exposto simplisticamente como esta…. E incongruente… primeiro a premissa da responsabilidade e da liberdade e depois, por outro lado, a questao se estarem nas tintas (?!)…. Espero muito sinceramente que nenhum movimento civico va por ai…
Estou de acordo contigo, com a responsabilidade e liberdade que deve ser atribuido…

Anonymous said...

Bem puto fiz um post no enclave sobre este tema. Sou a favor do sim mas com as devidas restricções a nivel social, económico, ético e de saúde

Soba said...

Tudo menos desgraçadinha?!?! Lê outra vez os excertos que eu seleccionei no comment anterior e diz-me que não estás apenas a citar casos em que a mulher aborta porque não tem outro remédio? Não consideras um único caso em que o faz porque sim, porque quer, porque lhe apetece, porque é irresponsável… esses casos também existem. E vão existir sempre! Não os referir, pelo menos numa conversa não oficial, é um bocado demagógico.

Simplisticamente? Incongruente? Lost me!

Eu só estava a questionar o argumento que se utiliza de tratar as mulheres que recorrem ao aborto como desgraçadinhas, como infelizes que caíram na malha de um grande problema onde a única solução possível é abortar. Lembra-me um bocado aquelas trabalhadoras do sexo que justificam o terem entrado para a profissão com os filhos, com a necessidade de lhes prover sustento. Cada um trabalha onde quer. Não critico. Nem sei até que ponto é diferente vender o corpo e vender o cérebro. Mas não vamos entrar por ai… A questão é que milhares de mulheres, e homens, e avós, e outros, conseguiram criar os filhos com ordenados miseráveis. Com dois empregos. Não recorreram à prostituição, ao tráfico de droga, seja ao que for. Às vezes há mesmo outras opções. Percebeste onde quero chegar?

Nenhum movimento cívico vai por ai… isso seria dar um tiro no pé. O sim tem de mostrar o sofrimento que o aborto clandestino causa nas milhares de mulheres que “tiveram” de recorrer a ele. O não, pelo menos se quiser ter hipótese, vai mostrar imagens de bebés e mostrar imensa compaixão pelas mulheres que engravidam e que não querem levar a gravidez avante. Não me parece que o sim ganha-se muitos votos em focar exemplos de mulheres que já abordaram dezenas de vezes, apesar de haver contraceptivos de borla em todos os centros de saúde. Da mesma forma que não me parece que o não ganha-se muitos votos em focar as mulheres que foram levadas a julgamento e passaram as passas do Algarve, ao verem uma decisão sua ser escrutinada em praça pública. Mas lá porque não é recomendável, não quer dizer que ambas as situações não aconteçam. E que não devam ser levadas em consideração.

Um dos argumentos para defender o sim tem a ver com o direito à liberdade, liberdade para decidir levar uma gravidez avante, liberdade para decidir se quer uma vida (ou não) dentro do próprio corpo, liberdade para decidir se quer ou não uma criança para o resto da vida. A essa liberdade estão associadas responsabilidades. Antes e depois. Antes para evitar a gravidez. Depois para evitar dar à luz uma vida que não se deseja. Eu estava a falar da 2ª, porque é essa que me interessa. Não quero saber se a pessoa foi irresponsável ou não. Isso já foi. Se não quer ter, não se obriga. Mas isso não quer dizer, e volto a repetir o main issue, que a decisão de não ter seja a única… Got my point?

Andre said...

Soba, estou esmagadoramente maioritariamante de acordo com o que escreveste.
Acho que estamos a dizer o mesmo de diferentes formas...
O que escrevi revela o meu ponto de vista e nao e "all inclusive", isto e, nao prentendi entrar em debates teoricos sobre o tema, mas sim em casos praticos.
E claro que ha casos que acontecem que provavelmente poderiam ser evitados mas ultimately a mulher e que decide.
E claro que esta tematica pode ter diversas variantes e podemos discutir todo o assunto que esta como causa e efeito... mas neste momento, nao e isso que queria abordar....

PS: obrigado pela tua contribuicao para o post, enriqueceu-o sem duvida! E ainda mais numa questao que as vertentes sao muitas e os pontos de vista sao varios.

NoKas said...

http://www.youtube.com/watch?v=AfrMHnT3jKE

NoKas said...

resposta!

http://www.youtube.com/watch?v=1X_BDnoibu0

NoKas said...

contra resposta (e com uma cara conhecida!)

http://www.youtube.com/watch?v=LgECmHs92Vc&NR

NoKas said...

era só para te mostrar os videos!